Lídia, a amada do poeta é convidada, por este, a sentar-se à beira do rio, a vê-lo passar, o rio representa a vida que vai passando, e o poeta considera que esta está para lá do poder dos deuses e que a morte é o destino.
O poeta considera que o ideal da vida é ser passada sem grandes emoções e sentimentos, que deve recusar qualquer compromissos e isto é representado pelo desenlaçar das mãos.
Existe predomínio da razão sobre a emoção, de modo a servir como que de defesa contra o sofrimento. E o poeta quer ver o rio passar, pois se se levou uma vida calma e passiva, depois da morte não existe razão para haver sofrimento, pois não se sofre ao relembrar os momentos do passado, não há saudades.
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