“Vem
sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio”, é um poema cujos principais temas são
a vida, o amor e a morte. O poeta começa por chamar Lídia e convida-a a
sentar-se à beira do rio. O rio simboliza o tempo e o constante movimento da
vida. O poeta propõe que observem a vida passar e aprendam com ela e sobre ela,
mesmo que os dois estejam separados.
A
segunda estrofe demonstra um pessimismo ao mostrar a vida como um caminho em direção
à morte.
A justificação da distância entre o casal é mostrada na
terceira estrofe, pois o poeta acredita que tudo tem um fim e, por isso, não
vale a pena começar um relacionamento amoroso e correr o risco de sofrer
futuramente.
Essa ideia é reforçada na estrofe seguinte,
onde diz que qualquer sentimento (amor, ódio, inveja) é em vão, pois o destino
final é sempre a morte.
A quinta e sexta estrofes indicam que o amor deve ser
vivido de forma serena e calma, controlando as emoções e os sentimentos.
As duas
estrofes finais são a conclusão do poema e a justificação para o
modelo de amor defendido pelo poeta: se um deles morrer antes o outro não terá
que sofrer por isso, uma vez que viveram um amor inocente, sem excessos.