sábado, 15 de março de 2014

Camila- “Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio”

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“Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio”, é um poema cujos principais temas são a vida, o amor e a morte. O poeta começa por chamar Lídia e convida-a a sentar-se à beira do rio. O rio simboliza o tempo e o constante movimento da vida. O poeta propõe que observem a vida passar e aprendam com ela e sobre ela, mesmo que os dois estejam separados.
A segunda estrofe demonstra um pessimismo ao mostrar a vida como um caminho em direção à morte.
 A justificação da  distância entre o casal é mostrada na terceira estrofe, pois o poeta acredita que tudo tem um fim e, por isso, não vale a pena começar um relacionamento amoroso e correr o risco de sofrer futuramente.
 Essa ideia é reforçada na estrofe seguinte, onde diz que qualquer sentimento (amor, ódio, inveja) é em vão, pois o destino final é sempre a morte.
 A quinta  e sexta estrofes indicam que o amor deve ser vivido de forma serena e calma, controlando as emoções e os sentimentos.


As duas estrofes finais são a conclusão do poema e a justificação para o modelo de amor defendido pelo poeta: se um deles morrer antes o outro não terá que sofrer por isso, uma vez que viveram um amor inocente, sem excessos.
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sábado, 8 de março de 2014

Catarina -"Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio"

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 "Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio", é um poema que retrata o amor e a vida que vai passando.
 Lídia, a amada do poeta é convidada, por este, a sentar-se à beira do rio, a vê-lo passar, o rio representa a vida que vai passando, e o poeta considera que esta está para lá do poder dos deuses e que a morte é o destino.
 O poeta considera que o ideal da vida é ser passada sem grandes emoções e sentimentos, que deve recusar qualquer compromissos e isto é representado pelo desenlaçar das mãos.
 Existe predomínio da razão sobre a emoção, de modo a servir como que de defesa  contra o sofrimento. E o poeta quer ver o rio passar, pois se se levou uma vida calma e passiva, depois da morte não existe razão para haver sofrimento, pois não se sofre ao relembrar os momentos do passado, não há saudades.
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quinta-feira, 6 de março de 2014

Rodrigo Alcarva "“vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio" de Ricardo Reis

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Nas estrofes um e dois fala sobre a efemeridade da vida, nas estrofes três e quatro fala sobre a inutilidade dos compromissos, nas estrofes cinco e seis fala sobre a busca da tranquilidade e nas estrofes sete e oito fala sobre a ausência de perturbação face à morte.
Nas estrofes um e dois a metáfora do rio e o correr das águas é um símbolo da passagem inexorável, também fala sobre a necessidade de predomínio da razão sobre a emoção, como defesa contra o sofrimento .
Nas estrofes três e quatro refere a recusa constante de todo e qualquer excesso, e fala sobre evitar todos os desassossegos que possam provocar dor.
Nas estrofes cinco e seis diz-nos que a vida deve ser vivida de forma serena e calma, controlando as nossas emoções e sentimentos.
Nas estrofes sete e oito é a aceitação pacífica da morte é consequência da demissão do eu perante a vida .

(inexorável- implacável, inflexível)
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